foto de Maria João Costa
Tremem folhas do relvado
Ao sabor do vento norte,
E brilham iluminadas
Pelo Sol de núcleo forte.
Neste outono transido
Pela massa de ar polar
Sofremos todos o frio
Sob um céu azul sem par.
As arves meio despidas
Perdem folhas cada dia.
Voam que nem avezinhas
Brincando com alegria.
Formoseando o jardim,
A transparência é tal
Que, das outras estações,
Nenhuma aparece igual.
Flores, só há no meu lar
Antúrios e violetas,
Também as agride o clima,
Mas estão belas, facetas.
Neste ano, dois mil e treze,
Está o outono assim.
Não sei se a chuva faz falta,
Mas 'stá tão lindo o jardim!
Maria da Fonseca
DEIXEI EM SEU BLOG >>> Querida Poetisa Maria da Fonseca, divinos versos de outono, onde podemos admirar folhas de variados tons ao vento! Encantador ler seus versos, um abraço carinhoso,
ResponderEliminarEfigênia Coutinho
Olá, Maria da Fonseca!
ResponderEliminarTem sido ameno e seco este Outono,
ao gosto de quem prefere o sol
para desgosto daqueles outros
a quem a chuva faz falta no quintal...
Lindo poema, a uma estação bem bonita.
Um abraço amigo e bom fim de semana.
Vitor
Muito ameno mesmo o Outono que está quase a deixar-nos e que
ResponderEliminara amiga aqui deixa retratado num belo poema.Bjs.
Irene Alves