Eu
quero sentir de novo
O
vigor da Primavera.
Ver
as roseiras florir,
Meu
amor à minha espera.
‘Scutar
o pombo a arrulhar
E
a brisa nos arbustos,
Fresca
como em Paris
De
monumentos vetustos.
Desejar
que a madressilva
Rescenda
ao primeiro ardor
E
o seu perfume se evole
A
impor a mimosa flor.
Apontar
as andorinhas
A
conquistar o espaço,
Ver
os dias a crescer
Com
Sol e desembaraço.
Os
rebentos, espreitar,
Sempre
alegre, interessada,
Procurar
saber seus nomes,
Ver
se não lhes falta nada.
E
a Deus Nosso agradecer
A
bênção que me doou,
Viver
esta Primavera
Com
tudo com que a enfeitou.
Maria da Fonseca