No Dia Mundial do Teatro
Artur Azevedo
(1855 - 1908)
"O Incesto". Drama em 3 atos. Ato primeiro:
Jardim. Velho castelo iluminado ao fundo.
O cavaleiro jura um casto amor profundo,
E a castelã resiste... Um fâmulo matreiro
Vem dizer que o barão suspeita o cavaleiro...
Ele foge, ela grita... — Apito! — Ato segundo:
Um salão do castelo. O barão, iracundo,
Sabe de tudo... Horror! Vingança! — Ato terceiro:
Em casa do galã, que, sentado, trabalha,
Entra o barão armado e diz: "Morre, tirano,
Que me roubaste a honra e me roubaste o amor!"
O mancebo descobre o peito. — "Uma medalha!
Quem ta deu?!" — "Minha mãe!" — "Meu filho!" Cai o pano...
À cena o autor! à cena o autor! à cena o autor!
Olá, Maria da Fonseca!
ResponderEliminarÉ escuro e pesado, este soneto: A fazer lembrar Édipo e tragédia grega...e muito bem escrito.
Obrigado pelo comentário.
Desejo-lhe uma Feliz Páscoa, com tudo de bom.
Abraço amigo
Vitor
Uma boa homenagem ao Dia Mundial do Teatro.
ResponderEliminarBj.
Irene Alves
Incesto é um tema instigante, digno de psicanálise. O soneto em pauta dispensa comentários. Meu beijo.
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