sábado, 2 de fevereiro de 2013

Temporal

 
 
 
 
 

 
As árvores do jardim
Neste dia tormentoso
Desesperadas se agitam.
Mas que sábado penoso!
 
De noite bramiu o vento
No auge da tempestade.
Batiam portas, janelas,
E a chuva sem piedade.
 
Com tamanho temporal
Rios saíram do seu leito,
Cedeu a corrente elétrica,
Caíram arves a eito.
 
E no mar as ondas altas,
Prontas pra tudo varrer,
Podem causar tragédia
A quem as ouse vencer.
 
Os vôos estão suspensos,
Tal é a fúria do vento.
Turistas que nos visitam
Assistem pois ao tormento.
 
Não há sábado sem Sol
Que vai tentando romper,
Porém o céu tão pesado
Logo o procura esconder.
 
E depois da tempestade
Virá então a bonança.
Senhor, que não faça vítimas
É toda a minha esperança!
 
Maria da Fonseca


1 comentário:

  1. Olá, Maria da Fonseca!

    Com inspiração e talento, dum triste tema se faz um bonito poema. Descrito assim o temporal, até parece não ter sido tão mau o muito mal por ele feito...

    E vir aqui comentar, muito longe de requerer paciência, é algo que sempre faço com gosto e prazer, já que a Maria escreve lindamente - e com imensa sensibilidade; pode crer!

    Obrigado pelas suas palavras simpáticas.
    Abraço amigo; bom resto de semana.

    Vitor

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